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Displasia de Desenvolvimento do Quadril

Na Ortopedia do Quadril Curitiba você conta com estrutura de ponta e atendimento especializado para diagnóstico e tratamento das doenças que afetam a articulação do quadril.

Displasia de Desenvolvimento do Quadril

A displasia de quadril no bebê, também conhecida como displasia congênita ou displasia de desenvolvimento de quadril, acontece quando o bebê nasce com um encaixe imperfeito entre o fêmur e o osso do quadril, o que faz com que a articulação fique mais solta e cause diminuição da mobilidade do quadril e alteração no comprimento dos membros. Esse quadro pode acontecer quando o nível de líquido amniótico durante a gravidez é baixo, quando o bebê fica na posição sentada na maior parte da gestação ou ainda, em casos nos quais ao nascer, as nádegas do bebê saem antes do restante do corpo.

Quando diagnosticada na adolescência ou em adultos, a displasia do quadril é chamada de displasia acetabular, uma vez que o acetábulo é raso e não suporta totalmente a cabeça femoral, o que impede o encaixe correto.

Como os hormônios relaxantes da mãe ainda estão presentes no organismo dos bebês, o quadril deslocado geralmente volta a encaixar com facilidade. Nesses casos, normalmente são indicados tratamentos menos agressivos. É comum uso de uma cinta que mantem as pernas na posição correta enquanto o encaixe e os ligamentos se tornam mais estáveis, estimulando o desenvolvimento normal da articulação do quadril.

Também podem ser indicados aparelhos de abdução do quadril também imediatamente após tratamentos com uso de gesso. Nesses casos, a cinta ajuda a reintroduzir mais amplitude de movimento para os quadris enquanto o quadril está crescendo e se tornando mais estável.

Há uma grande variedade de dispositivos de posicionamento disponíveis, sendo o suspensório de Pavlik o mais utilizado.  A maior parte dos ortopedistas recomenda seu uso em tempo integral por um tempo que varia entre seis e doze semanas. Depois que os quadris se tornam estáveis, o dispositivo é normalmente usado em meio período – geralmente à noite – por mais seis semanas.

Quando as crianças recebem diagnóstico precoce e tratamento ideal, a articulação do quadril pode ser desenvolvida sem causar limitação em sua função. Entretanto, sem tratamento correto, a displasia de quadril pode causar osteoartrite no início da idade adulta ou causar diferença no comprimento da perna. Para diminuir as chances desses quadros, é ideal que a criança receba tratamento nos primeiros dois anos de idade.

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